Através da observação da escola percebemos o quanto este trabalho foi importante. Tanto o projeto quanto os planos de aula tem como base a etnografia da prática escolar. A observação da escola nos permitiu conhecer quem são os atores da Escola Lagoa Dourada: diretores, coordenadores, professores, funcionários e alunos. Este último observado com maio detalhe: Quem são, o que já sabe e o que precisa saber. Sem este trabalho de observação seria impossível o desenvolver um trabalho eficiente que contemple os necessidades dos alunos observados.
Educar para Vida
sábado, 26 de setembro de 2009
CONCLUSÃO DA ETNOGRAFRIA DA PRÁTICA ESCOLAR
Através da observação da escola percebemos o quanto este trabalho foi importante. Tanto o projeto quanto os planos de aula tem como base a etnografia da prática escolar. A observação da escola nos permitiu conhecer quem são os atores da Escola Lagoa Dourada: diretores, coordenadores, professores, funcionários e alunos. Este último observado com maio detalhe: Quem são, o que já sabe e o que precisa saber. Sem este trabalho de observação seria impossível o desenvolver um trabalho eficiente que contemple os necessidades dos alunos observados.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Resgate Histórico: saberes pessoais e pré-profissionais
Fui alfabetizado no método tradicional de ensino. No tempo da velha cartilha A, B, C. Começávamos primeiramente a conhecer as letras, que eram associadas a um objeto. Depois fazíamos cópias das letras repetidas vezes. Logo após íamos para a formação de silabas, a seguir palavras e por último o a leitura do texto. Diferente de hoje que primeiramente trabalha com textos contextualizados. A relação professor-aluno era vertical. Não existia uma relação de afetividade, eu tinha medo da professora. A professora era a dona do saber a encarregada de transmitir o conhecimento e nós os receptores passivos que recebia assimilava o que era transmitido. O dia mais sofrido era o dia da prova oral da tabuada. Cada operação respondida errada, a palmatória descia em nossa mão.
Neste caso a avaliação media a quantidade de informação absorvida ou decorada. A ênfase estava na memorização e na reprodução do conteúdo por meios de exercícios. Nossos pais depositavam total confiança na escola e nos educadores.
Durante toda a minha vida escolar (do 1º grau até a conclusão do 2º grau) recebi uma educação tradicional. O professor assumia o papel de detentor do poder. O uso do fardamento era padronizado e obrigatório.
Existia uma valorização da concorrência entre os alunos, reprimidos por um sistema avaliativo classificatório que hoje, ainda é adotado por muitas escolas. Nesse sistema o professor trabalhava com recompensas e castigos.
A metodologia adotada tinha por principio o aprender mecânico, sem a relação com o real. As aulas eram expositivas centradas no professor.
Durante as aulas as carteiras e os alunos eram postas uma atrás das outras e ficavam sempre enfileirados. Lembro-me muito bem das cópias e dos exercícios de fixação. Traumático pra mim foi quando a professora de português pediu pra escrever 50 vezes as conjugações verbais. Não memorizei nada.
A avaliação valorizava os aspectos cognitivos, supervalorizando a memória e a capacidade de restituir o que foi assimilado. A decoreba fez parte de toda a minha vida escolar. Tinha que decorar questionário de história, geografia, ciências. Lembro-me de um professor que queria a resposta exatamente como estava no livro, ponto por ponto e vírgula por vírgula. Se faltasse o ponto do i, a questão era considerada incorreta.
CONCLUSÃO DA ETNOGRAFRIA DA PRÁTICA ESCOLAR
CONCLUSÃO Através da observação da escola percebemos o quanto este trabalho foi importante. Tanto o projeto quanto os planos de aula tem com...
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A escola que aprendi ler e escrever, não era uma escola formal, era a casa da vizinha que ficava à 30 metros da minha casa. Creio eu que foi...
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CONCLUSÃO Através da observação da escola percebemos o quanto este trabalho foi importante. Tanto o projeto quanto os planos de aula tem com...